Diccionario etnolingüístico y guía bibliográfica de los pueblos indígenas sudamericanos. TREMEMBÉ

TREMEMBÉ

Lengua de filiación lingüística desconocida. Lo que sí se sabe, es que como lo destacó Métraux (1946) no era tupí.

UBICACIÓN GEOGRÁFICA: Brasil: Est. Ceará, municipio de Itarema, a unos 150 kms. en línea recta al noroeste de la ciudad de Fortaleza, en la localidad de Almofala, litoral atlántico;

NOMBRE(S): Tremembé, teremembé

AUTODENOMINACIÓN:

NÚMERO DE HABLANTES: Para el año 2000, el número total de tremembé se estimaba en 1.175 personas (Povos Indígenas no Brasil 1996/2000, São Paulo 2000). Según el estimado del CEDI (1990), los tremembé habría sido 3.061 personas para 1986. Actualmente son todos hablantes nativos del portugués.

El mapa de Nimuendajú (1946) adscribe a los tremembé un territorio tradicional que se extiende, en la costa atlántica, desde la Baia de Caeté, al este de Bragança (a unos 80 kms al oerste del límite con el Estado Maranhão), hasta baia del Turiaçu (al noroeste de la ciudad de São Luís) y desde São Luís (Est. Pará) hasta la zona de Fortaleza, quedando parte del litoral entre la boca del Turiaçu y la baia de São Marcos (frente a São Luís) ocupada por un grupo tupinambá (v. entrada correspondiente bajo tupí). Los vecinos occidentales de los tremembé, rumbo a la ciudad de Belém (Pará) eran también grupos tupinambá, mientras hacia el sudeste tuvieron como vecinos a los potiguara (v. entrada correspondiente) y tobajara. Hacia el interior, vivían varios otros grupos tupí como los guajá, urubú y guajajara.

BIBLIOGRAFÍA:

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